ETEC Prof. Carmine Biagio Tundisi - Atibaia-SP
RELATÓRIO
DE HISTÓRIA
TEMA: Sociedade Asteca;
Nome: Esther Giovanna de Almeida Santos;
A
civilização Asteca é uma das mais ricas em cultura em toda a América. Surgiu
por volta de 1325 a.C. e se instalaram onde atualmente é a Cidade do México
(capital do México), na América Central. 
No
início denominavam-se a si mesmos de Mexicas
(palavra que originou o nome do país), e deram o nome a sua cidade de Tenochtitlán, mas tudo se iniciou,
perante o que diz um mito desta civilização, com um ritual, onde a princesa de
uma tribo estava noiva e alguns homens de uma outra tribo estavam levando-a
para seu noivado, porém quando levaram-na para o alto de uma pirâmide, a
esticaram sobre uma pedra sacrifical e ofereceram seu coração ao deus da
fertilidade e dançaram ao redor de seu corpo. Quando o pai da princesa foi ao
alto da pirâmide, esperando uma festa de noivado, viu os mesmos homens vestindo
a pele de sua filha. O imperador furioso e desolado, mandou que seus homens
matassem aqueles que executaram sua honrosa filha, porém os mesmos conseguiram
fugir, atravessando o lago Texcoco e ficando em uma ilha no centro do mesmo. A
ilha era bem pantosa e tudo que se tentava construir em cima, afundava. Assim
se iniciou a engenharia e um dos mais poderosos impérios das Américas.
Ao
longo de um século eram subordinados da tribo Tepanecas que governavam muitos territórios e outras tribos que ali
viviam. Ao se rebelarem contra os Tepanecas,
pois eles haviam matado seu imperador, conseguiram matar os mesmos e passaram a
tomar conta de todas as suas posses.
A
civilização asteca além de rica em sua engenharia, foi governada por grandes
imperadores que expandiram os territórios e engenheiros hábeis. 
  Ao
longo dos anos aprimoraram sua engenharia pela necessidade e então construíram sistemas
de engenharia extraordinários para a época, mesmo em condições primitivas
conseguiram levantar aquedutos, palácios, ilhas artificiais (chinampas),
pontes, canais de irrigação, plantações, templos e pirâmides, para pagar
tributo aos seus deuses. O cacau era muito valorizado para eles e era usado
como moeda. 
Com
uma religião muito rica em rituais sacrificais (não tanto quanto outras
civilizações). Sem os sacrifícios imaginavam que os deuses se zangariam o que,
para os astecas, resultaria num possível apocalipse. A média de vida naquele
tempo era de 37 anos, pois muitos morriam antes por conta de rituais sagrados.
Com
a chegada dos europeus nas terras de Tenochtitlán, todos os astecas ficaram
assustados, pois não sabiam quem eram aqueles homens e nem de onde haviam
vindo; não tinham palavras sequer para falar o que eram o os objetos que
estavam nos mares, então chamaram ‘aquilo’ de “ilhas flutuantes”.
 Ao pisarem na ilha fizeram com que muitos
nativos fossem escravos de Cortés (chefe desta grande navegação) e aqueles que
não o fizesse, eram brutalmente mortos. Avançando sua caminhada, ficara sabendo
da cidade de Tenochtitlán e passou a avançar para este lugar.
Ao
chegarem em Tenochtitlán, no outono de 1519, o conquistador espanhol, Ernan
Cortés e seus soldados, ficaram tão maravilhados que chamaram o lugar de
“Veneza do Novo Mundo”. Até então o atual imperador Montezuma estava sabendo de
tudo o que se passava, pois seus mensageiros, os chamados corredores, lhe
enviavam as informações boca a boca sobre tudo o que estava acontecendo em todo
o território asteca. 
Montezuma
e Cortés, se encontraram no aqueduto que dava entrada na cidade de
Tenochtiltán, o encontro foi tenso, porém pacífico. O imperador convidou os
espanhóis a se instalarem em um de seus palácios e uma semana depois Montezuma
foi raptado e passou a porta-voz de Cortés sem que seus súditos soubessem; foi
então que Cortés soube que tinha o império em suas mãos; o que durou seis meses
e na primavera de 1520, os espanhóis interromperam um sacrifício e mataram
todos os participantes. Os astecas se revoltaram e marcharam em direção ao
palácio de Montezuma. O imperador que estava no alto para acalmar o tumulto que
havia se formado, foi apedrejado e alvejado, assim foi morto e ao chão do alto
de seu palácio. 
E
em 30 de junho de 1520 os invasores da cidade, tentaram fugir pela noite, porém
não paravam de pensar nos tesouros da cidade e voltaram, ao fazerem isso
tornaram-se alvo fácil dos guerreiros astecas, que os mataram a flechadas e
facadas. Naquela noite cerca de 400 soldados espanhóis foram mortos, bem como
milhares de nativos traidores; esta fuga foi denominada como “Noche Triste”
(Noite Triste).
    Porém,
Cortés e alguns homens conseguiram escapar e então decidiram destruir a cidade
de Tenochtitlán. Para fazer tal façanha, bloquearam o aqueduto da cidade e a
entrada de qualquer alimento. A ideia destes bloqueios era fazer com que os
astecas se rendessem pela fome, porém eram muito resistentes e não o fizeram.
Então os espanhóis montaram um ataque por terra e por mar. E em maio de 1501,
os astecas lutaram para vencer, porém em vão, pois suas armas bélicas eram
extremamente ingênuas em comparação com o armamento dos espanhóis. A batalha
durou meses e a cintilante cidade de Tenochtitlán era destruída junto com seus
criadores. 
Ao
fim do século 16 cerca de 20 milhões de nativos foram mortos por doenças
trazidas pelos espanhóis, o que trouxe uma redução de aproximadamente 90% da
população nativa. 
               E por cima de uma civilização estupenda, os invasores construíram sua
cidade colonizadora que ao fim, resultou-se na Cidade do México que foi posta
sobre um legado de uma população que avançava cada dia mais. 
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