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quarta-feira, 8 de março de 2017

Relatório - Construindo um Império: Astecas



ETEC Prof. Carmine Biagio Tundisi - Atibaia-SP





RELATÓRIO DE HISTÓRIA












TEMA: Sociedade Asteca;
Nome: Esther Giovanna de Almeida Santos;


A civilização Asteca é uma das mais ricas em cultura em toda a América. Surgiu por volta de 1325 a.C. e se instalaram onde atualmente é a Cidade do México (capital do México), na América Central.
No início denominavam-se a si mesmos de Mexicas (palavra que originou o nome do país), e deram o nome a sua cidade de Tenochtitlán, mas tudo se iniciou, perante o que diz um mito desta civilização, com um ritual, onde a princesa de uma tribo estava noiva e alguns homens de uma outra tribo estavam levando-a para seu noivado, porém quando levaram-na para o alto de uma pirâmide, a esticaram sobre uma pedra sacrifical e ofereceram seu coração ao deus da fertilidade e dançaram ao redor de seu corpo. Quando o pai da princesa foi ao alto da pirâmide, esperando uma festa de noivado, viu os mesmos homens vestindo a pele de sua filha. O imperador furioso e desolado, mandou que seus homens matassem aqueles que executaram sua honrosa filha, porém os mesmos conseguiram fugir, atravessando o lago Texcoco e ficando em uma ilha no centro do mesmo. A ilha era bem pantosa e tudo que se tentava construir em cima, afundava. Assim se iniciou a engenharia e um dos mais poderosos impérios das Américas.
Ao longo de um século eram subordinados da tribo Tepanecas que governavam muitos territórios e outras tribos que ali viviam. Ao se rebelarem contra os Tepanecas, pois eles haviam matado seu imperador, conseguiram matar os mesmos e passaram a tomar conta de todas as suas posses.
A civilização asteca além de rica em sua engenharia, foi governada por grandes imperadores que expandiram os territórios e engenheiros hábeis.
  Ao longo dos anos aprimoraram sua engenharia pela necessidade e então construíram sistemas de engenharia extraordinários para a época, mesmo em condições primitivas conseguiram levantar aquedutos, palácios, ilhas artificiais (chinampas), pontes, canais de irrigação, plantações, templos e pirâmides, para pagar tributo aos seus deuses. O cacau era muito valorizado para eles e era usado como moeda.
Com uma religião muito rica em rituais sacrificais (não tanto quanto outras civilizações). Sem os sacrifícios imaginavam que os deuses se zangariam o que, para os astecas, resultaria num possível apocalipse. A média de vida naquele tempo era de 37 anos, pois muitos morriam antes por conta de rituais sagrados.
Com a chegada dos europeus nas terras de Tenochtitlán, todos os astecas ficaram assustados, pois não sabiam quem eram aqueles homens e nem de onde haviam vindo; não tinham palavras sequer para falar o que eram o os objetos que estavam nos mares, então chamaram ‘aquilo’ de “ilhas flutuantes”.
 Ao pisarem na ilha fizeram com que muitos nativos fossem escravos de Cortés (chefe desta grande navegação) e aqueles que não o fizesse, eram brutalmente mortos. Avançando sua caminhada, ficara sabendo da cidade de Tenochtitlán e passou a avançar para este lugar.
Ao chegarem em Tenochtitlán, no outono de 1519, o conquistador espanhol, Ernan Cortés e seus soldados, ficaram tão maravilhados que chamaram o lugar de “Veneza do Novo Mundo”. Até então o atual imperador Montezuma estava sabendo de tudo o que se passava, pois seus mensageiros, os chamados corredores, lhe enviavam as informações boca a boca sobre tudo o que estava acontecendo em todo o território asteca.
Montezuma e Cortés, se encontraram no aqueduto que dava entrada na cidade de Tenochtiltán, o encontro foi tenso, porém pacífico. O imperador convidou os espanhóis a se instalarem em um de seus palácios e uma semana depois Montezuma foi raptado e passou a porta-voz de Cortés sem que seus súditos soubessem; foi então que Cortés soube que tinha o império em suas mãos; o que durou seis meses e na primavera de 1520, os espanhóis interromperam um sacrifício e mataram todos os participantes. Os astecas se revoltaram e marcharam em direção ao palácio de Montezuma. O imperador que estava no alto para acalmar o tumulto que havia se formado, foi apedrejado e alvejado, assim foi morto e ao chão do alto de seu palácio.
E em 30 de junho de 1520 os invasores da cidade, tentaram fugir pela noite, porém não paravam de pensar nos tesouros da cidade e voltaram, ao fazerem isso tornaram-se alvo fácil dos guerreiros astecas, que os mataram a flechadas e facadas. Naquela noite cerca de 400 soldados espanhóis foram mortos, bem como milhares de nativos traidores; esta fuga foi denominada como “Noche Triste” (Noite Triste).
    Porém, Cortés e alguns homens conseguiram escapar e então decidiram destruir a cidade de Tenochtitlán. Para fazer tal façanha, bloquearam o aqueduto da cidade e a entrada de qualquer alimento. A ideia destes bloqueios era fazer com que os astecas se rendessem pela fome, porém eram muito resistentes e não o fizeram. Então os espanhóis montaram um ataque por terra e por mar. E em maio de 1501, os astecas lutaram para vencer, porém em vão, pois suas armas bélicas eram extremamente ingênuas em comparação com o armamento dos espanhóis. A batalha durou meses e a cintilante cidade de Tenochtitlán era destruída junto com seus criadores.
Ao fim do século 16 cerca de 20 milhões de nativos foram mortos por doenças trazidas pelos espanhóis, o que trouxe uma redução de aproximadamente 90% da população nativa.
               E por cima de uma civilização estupenda, os invasores construíram sua cidade colonizadora que ao fim, resultou-se na Cidade do México que foi posta sobre um legado de uma população que avançava cada dia mais. 

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