domingo, 5 de junho de 2016

Os Lusíadas - Luís Vaz de Camões - O Autor

Luís Vaz de Camões nasceu por volta de 1525, possivelmente em Lisboa; entregou-se ainda jovem à redação de Os Lusíadas. Camões deve ter frequentado a Universidade de Coimbra, embora não haja registro de sua passagem por lá.
Ainda cedo acumulou erudição humanística e científica. Tudo o que sabia envolvia a literatura e mitologia antigas, história, geografia e astronomia, todavia, obviamente, seu forte era a poética e retórica, além disso, conhecia muito sobre sentimentos humanos, conforme se pode perceber tanto em sua produção épica quanto lírica.
Não se limitou somente à arte como um todo, mas também se dedicou às armas, pois o ideal do cavalheiro renascentista pressupunha a conciliação da pena com a espada, parte expressa em seu livro na estrofe 79 do canto VII de Os Lusíadas: “Numa mão sempre a espada e noutra a pena”. Por este motivo alistou-se no exército e partiu para o norte da África, onde, em uma luta contra o povo árabe, perdeu o olho direito.
Após frequentar a corte de D. Manoel como poeta palaciano, cuja função era divertir a nobreza com declamação de versos e improvisos, embarcou para o Oriente onde viveu por quase vinte anos, viajando à serviço do exército português.  A ideia de escrever uma epopeia deve ter surgido na ida ao Oriente, em 1553, quando teve a oportunidade refazer o caminho aberto por Vasco da Gama, 55 anos antes.
Sabe-se que maior parte do livro de Os Lusíadas foi escrita em Goa e o resto foi composto ao longo da viagem. Depois de muitas aventuras, guerras, prisões e um naufrágio retornou à Portugal em 1570, para então arrematar a obra iniciada (“Os Lusíadas”) e logo apresenta-la ao rei D. Sebastião (1554-1578). Depois de ouvi-lo integralmente pelo poeta o rei permitiu a publicação em 1572, mas não por ter visto em seu texto um valor artístico, mas talvez por julgá-lo útil na divulgação dos feitos lusitanos no Oriente e na consolidação de seu propósito de devastação do mundo árabe.

Após a edição de Os Lusíadas, o auxílio destinado a Camões limitou-se à quantia de 15 mil-réis, que não lhe foi pago com regularidade, assim Luís passou os anos mais degradantes de sua vida na miséria, porque na opinião da corte, a maior obra de propagação política lusitana continuava sendo as Décadas de João de Barros, que por esta razão após a morte do pai passou a receber do Estado a quantia de 150 mil-réis anuais. Portanto, não foi à toa que Camões afirmou na estrofe 128 do canto X sobre seu próprio destino: 



Naquele cuja lira sonorosa1
Será mais afamada que ditosa2
_______________________________________
Aquelle, cuja Lyra sonorosa
Sera mais affamada que ditosa

1 Harmoniosa, de boa qualidade musical.     2 Feliz.

Os últimos anos de Camões foram amargurados pela doença e pela miséria. Reza a tradição que se não morreu de fome foi devido à solicitude de um escravo Jau, trazido da Índia, que ia de noite, sem o poeta saber, mendigar de porta em porta o pão do dia seguinte. O certo é que morreu a 10 de junho de 1580, sendo o seu enterro feito a expensas de uma instituição de beneficência, a Companhia dos Cortesãos. Um fidalgo letrado seu amigo mandou inscrever lhe na campa rasa um epitáfio significativo: "Aqui jaz Luís de Camões, príncipe dos poetas do seu tempo. Viveu pobre e miseravelmente, e assim morreu."
Se a escassez de documentos e os registos autobiográficos da sua obra ajudaram a construir uma imagem lendária de poeta miserável, exilado e infeliz no amor, que foi exaltada pelos românticos (Camões, o poeta maldito, vítima do destino, incompreendido, abandonado pelo amor e solitário), uma outra faceta ressalta da sua vida. Camões terá sido de facto um homem determinado, humanista, pensador, viajado, aventureiro, experiente, que se deslumbrou com a descoberta de novos mundos e de "Outro ser civilizacional".

Por: Esther Almeida.
Fontes:
Págs. 25 a 30 – Os Lusíadas – Luís de Camões – Apresentação e Notas por Ivan Teixeira. 6ª edição.

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sábado, 4 de junho de 2016

<3

Você já faz parte da minha história
Você é quem me ajuda quando eu preciso
Você é quem me faz rir, com ou sem motivos
Você é amiga pra todas as horas
Você é quem me mostrou o que era a amizade verdadeira
Você é a amiga que me completa.



Amar é...



Albert Camus



Amar é... 
sorrir por nada e ficar triste sem motivos
é sentir-se só no meio da multidão,
é o ciúme sem sentido,
o desejo de um carinho; 
é abraçar com certeza e beijar com vontade,
é passear com a felicidade, 
é ser feliz de verdade!






Todo o teu espaço


Mario Quintana




Quero todo o teu espaço
e todo o teu tempo.
Quero todas as tuas horas
e todos os teus beijos.
Quero toda a tua noite
e todo o teu silêncio.







Minha reação quando tiro um MB 





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